a vida tem um. ou dois. pontos finais que nos tomam. ou retomam.
parágrafos de sentimentos ressuscitados que nos mudam de
ares mas não aquilo que se respira. contos de quase morte. suspiros de quase
vida. quente inverno, mordido chão; oh ele, quente inverno. veias tortas,
linhas cruzadas, palavras escritas. talvez os fantasmas entendam de pontuação,
já que eu não entendo de desamor! pontos mortos verticais ou curvos de
transição, decapitados silêncios em dores de interrogação escravizada pela eternidade...um dois três, uma duas três, continuações improváveis,
passados abertos em portas presentes. ponto final.
parágrafo, fim de linha. oh fim de vida. analogias
simplificadas, personificações do vento; ponto e vírgula já que não há coragem;
personagens sem alma dentro da minha.
choro, parêntesis alheias, casa vaga. ai vida? interrogação, talvez
seja a morte dizendo para viver. talvez um travessão me queira amar (enquanto uma
sombra diz):
-tempo, aprecia os corvos.
ai vida? interrogação, talvez seja a morte dizendo para viver. talvez um travessao me queira amar (enquanto uma sombra diz)-tempo, aprecia os corvos. que bom de ler!!!!
ResponderEliminaracho que já tinha espreitado isto, está perfeito corvo :)
ResponderEliminarprefiro a corrente das palavras a silêncios. Mas talvez a melhor forma de ouvir, seja mesmo uma parte do silêncio, porque com ele se aprende a escutar, a ouvir, e a falar sobre isso. O quase é apenas uma fase da vida... e alguns de nós aprendem a viver com muitas personagens dentro de uma. Pela escrita e sobre a escrita, nunca sem emoções. É uma inspiração ler aqui.
ResponderEliminar