dos tecidos que lhe cruzam, outros são os seus vestidos
e da pele que se lhe rasga, não se destapam os motivos
de ver cruel despida, do que sente imperturbável nas facas
que alimenta
na mentira que se julga ser maior, do que a angústia que a ostenta
dos nomes que lhe cruzam, pouco se sabe o sentido
mas nos olhos que se enxugam há o negro sabor escrito
na luz que o escuro brota da sua fragilidade tenra
da morte que se ama existe vida que se emenda, (sem tentar)
a pureza que se desnuda nas gélidas certezas de não possuir outrem
eu não saberia ousar da sua proeza perdida, nos sentidos de
quem (não sou)
prezo que se desminta a razão, de ser maior que a dor de se
ser ela
e guardarei na alma oculta, o que cantará da sua lua mais
bela
se eu morrer primeiro esquecerei o que de mim foi infeliz
e se tu nasceres primeiro mostra no céu a escrita que nos
quis
pois eu serei mais anjo, se tu fores mais inferno
já que somos mais distantes, se o que nos une é só eterno.
Está tão maravilhoso kowo, tão, mas tão! Suspiros e vontade de chorar, ou vontade de correr a cidade toda à espera de uma chuva que te traga. Como posso agradecer-te isto? Não há palavras. E tu serás sempre mais anjo, sempre, seja eu mais ou menos inferno. Como admiro este teu dom, e que egoísta sou por te ter pedido que o usasses para mim... Obrigada, obrigada por eternizares a minha alma nas tuas palavras.
ResponderEliminarGostava de conseguir dizer algo..mas mais uma vez, apanhas-me de "surpresa". É.
ResponderEliminarbeijo
Há tanta coisa que os teus poemas despoletam em mim. Consegues sempre transmitir sentimentos de uma forma tão sublime que me deixa boquiaberta e com uma certa ansiedade. Pões-me a pensar com o que queres dizer. Continua com o excelente trabalho!
ResponderEliminarObrigada pelo teu comentário! ;) Eu sou mais daquelas que raramente diz se está bom ou não, mas que quando acha, tem de dizê-lo ;) beijo!