ontem recebi uma chamada de uma pessoa
(f) de coimbra que me perguntou se queria ir jantar lá? (os que leram o post
anterior façam a ligação (pensem) com este que ficam a perceber). surpreso, estupefacto,
vi-me obrigado a recusar. mais uma vez voltei as costas a mim, quem sabe a algo
mais. começo a aperceber-me que dou cabo da vida por me dedicar tanto aos
outros. é uma triste realidade a minha. ainda assim, no meio de tanta cirurgia,
doenças e explosões desta semana, e já que a família deve estar sempre à frente
de tudo, tenho a consciência de ter feito o melhor a pensar nos que amo.
e voltando ao facto de dar cabo
da minha vida por me pôr sempre em segundo plano, concluí que quando estou numa
relação com alguém acabo por de certa forma colocar a relação em segundo plano
também. talvez por dois serem um, e esse um ser o meu mundo, passa para
secundário por causa dos outros. resumindo o que quero dizer é que tem parecido
que as minhas prioridades e vontades são outras, devido ao facto de me importar
mais com os outros do que comigo, e por isso deixo de viver a minha vida para cuidar
da dos outros. ou seja, involuntariamente e sem intenção acabo por falhar com a
pessoa que está ao meu lado, por causa de me dedicar demais aos outros e como é
evidente essa não é a minha vontade. agora julguem-me sem saber os motivos de
tal...(fuck off, i’m tired)
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