Voz por: Joana Dinis
como um encantador de demónios, uma confiança que desvanece nos meus ossos e me sofre. um tempo na tua praça de prazeres e rituais, estava morto mais que os mortos e ainda assim mantinha a emoção que guardava sempre para ti. eu não sei o que tens, se me dizes que vá e me queres. eu não sei o que tens, o que dizes ou o que vês. eu não sei o que tens, o que soltas e careces de mim. agora só queimo os restos do nosso amor, que eu tentei. tentei de mais para estar desfeito, fiquei velho e criança no mesmo tempo. as palavras não salvam o que sinto, nem o que preciso de tomar para acalmar esta dor. cilindro, tudo o que vejo em mágoa, só, para sempre só. não me importo mais, já não preciso, só morro e só mato para te dar o prémio que queres, a minha doença. vou partir, para um lugar onde não saibam o meu nome, onde a minha voz seja dada para amor. dou-te este pão que é teu, esta dor que é minha e a glória pela respiração dos corvos que rezam na igreja por mim. esta noite será selvagem e no fim será hora de brilhar e prender o teu fantasma em mim. saudações, para o teu último suspiro antes de nunca mais me olhares. morre, porque eu também já morri. adeus.
que me dera escrever assim. foda-se, que escrita soberba mesmo.
ResponderEliminardeixa-me gravar este texto por favor
ResponderEliminarDos melhores blogues que alguma vez segui. E, aquele não é o meu primeiro blog agora pensa.
ResponderEliminarVamos fazer assim eu vou gravar depois mando-te pelo email ok?
ResponderEliminarNunca deixes de escrever.
ResponderEliminaro meu objetivo aqui era interpretar o teu texto com a minha voz. fazer uma especie de gravaçao como aquele
ResponderEliminarBOA! vou gravar publico no youtube e partilho aqui, os direitos de autor vão estar presentes. como te chamas?
ResponderEliminarÉs como eu. São essências desde que escrever com isso não te consuma por dentro...
ResponderEliminarjá está. vê se gostas!
ResponderEliminarobrigada!
ResponderEliminarBoa interpretação :)
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