reza o corvo, e fez-se na noite dentro mais um grito pelo luar. sopra o vento, canta coruja um medo neste lugar. vela acesa, cruz nesta campa e um copo cheio por vazar. aldeia despida, terra cavada em fumo negro, amor num espírito a me abraçar. louco, grave, assim me fita a matar, morro e morto assim ficarei com o doido corvo no olhar. e novamente reza, numa espera que há-de apressar, que me leve, e num funesto feitiço que seja este corvo a me julgar.
Sem comentários:
Enviar um comentário