como se o vento ao soprar trouxesse com ele uma sombra do submundo, como se a brisa que passasse levasse com ela as memórias antigas.
corria na minha frente como um retrato de mim se tratasse. foi um arrepio súbito na espinha, um gelar nas pontas das mãos suadas, uma mentira que havia voltado, uma luz negra passada que ainda arruína o meu futuro. e ali na minha frente...tirou o capuz ainda de costas mas facilmente a reconheci quando veloz tocou ao de leve na minha pele.
confirmei. e, foi aí...quando aquela imagem de morte se voltou pela minha frente...desconheci o rosto agora mudado, mas o medo possui-me independentemente da forma que ela apresente, e descobri que afinal ela não veio de novo contigo, mas vivia sim, adormecida em mim.
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