quatro vestidos rasgados, cada
mês tem quatro luas, e despimos todas de branco. meia face é sempre tua, seja
negra, oh seja oculta, se for minha, será tua. outrora desencontrados,
encontrados no abismo. agarrados a nosso destino e ao perigo disso mesmo.
queimemos a pele nestes anos de água corrida e seguimos com sorrisos de
gigantes adormecidos. na consciência de nós. vinte cálices de vida, todos
vestidos de cores, e eu sou negro e tu és branca, mas seja a vida cheia de
amores. seja a minha igual à tua, enquanto dure nossa lua. enquanto dure nosso
amor. e que este brinde seja uma pétala num ramo de tantas flores, num rasto de
cometa que nos guie o pensamento num universo de calor. e sejas vida em mim,
pelo tempo que nos conheça, e sejas rosas brancas em camas de poemas. e de versos
roubados. e de beijos em nossos casos. cubra-te a prata, pele de seda. cubra-te
a alma, minha alma, dispa-te o corpo, meu corpo. sejas tu, eu, nós e os vinte. e
o amor.
<3 meu sol e estrelas, minha lua oculta, meu cometa prateado. o teu amor é a casa de todos os astros, e a tua existência é bela. obrigada por fazeres parte da minha
ResponderEliminar