Almas

20140409

violeta19


sabe-me a rosas com mel. cravo-te as mãos em espinhos de carne, e agarro-te trazendo teu corpo junto do meu. teu coração é grande o suficiente para me roubar a tristeza e soubesses o quanto os meus olhos a viram. bebo de ti, sabe-me a sangue que me carrega com toques doces de champagne e cada dia que festejo tua presença, é um brinde ao nascimento das flores. ah violeta, brindo-te, como dois copos em dois corpos. porquê julgarmo-nos um, se podemos ser antes a visão romântica de dois gigantes dependentes das almas dos outros? mas tão subtis e singelos, como nosso amor. hoje, te brindo, em tons de saudade que tão bem conhecemos. e que a noite seja manhã para  que te abrace em majestosos sorrisos, para que o frio se esvaneça por entre os caminhos da pele enquanto  celebrarmos a razão dos corvos também sorrirem. que o dia tenha cores de vestidos felizes, que a sorte seja a música do destino que negas, mas que o amor seja sempre a casa onde habitas. feliz dia, lolita das asas escuras, oh capa de vénus, amo-te.

2 comentários:

  1. as palavras esvoaçam de mim como corvos, já não sei o que dizer. brindo contigo! celebro a euforia de te ter. és tu os meus dias e as minhas noites e que isso me torne dependente de ti então, calor. amo-te "acima de todas as coisas abaixo do céu".

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  2. às vezes venho cá reler isto só para me derreter mais uma vez. o amor vai ser sempre a casa onde habito, o teu. amo-te

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