conto os anéis destes dedos
cada um com a sua história
cada um de um anjo meu.
conto os anéis destes dedos
perco-me nos seus segredos
como se fossem pecados teus.
invoco-te num nome de ti
sem saber se pra mim a noite vai durar
albergo o meu canto neutro
amo em longo preto
enquanto por ti chorar.
sei de mim o quanto que não sei
como sei de ti o tanto que não vens
não rezo a ninguém pra que venhas
apenas que me sintas, tenhas
apesar de não esperares.
enfeitiças-me em chuvas breves
nas mãos pequenas e leves
de quente romantismo leu.
seguro-te nos olhos a tristeza
de ser um orvalho amado
imaginar desacordado
quando amado por ti chegar.
entrego nos lençóis as dores
molhadas de negras sinas
cravo cruzes nas costas
como se fossem vistas linhas
que o meu corpo criará.
despeço-me esperando a salvação
de nos amarmos pelos seres que são
a alegria do nosso viver
que cedo-tarde conhecer
no amor que não nos conhece.
Muito obrigado, querida! :)
ResponderEliminarEstou a ver que não fui a unica a tentar fazer um poema...tenho saudades tuas!!
ResponderEliminarMil beijos!
pensando com arte.
espero a tua opinião!
Apaixono-me.
ResponderEliminardesculpa se as minhas palavras te trouxeram memórias e com elas lágrimas, ainda que existam lágrimas que nasceram para cair. desculpa se o mundo é um lugar frio, ainda que não seja eu o vento de inverno. e que a noite te tenha abraçado e embalado os soluços, talvez até uma ligeira dor de cabeça pela manhã, mas que por dentro todo o espirito se tenha tornado mais leve. E se não puder eu regar palavras que te aqueçam, ao menos que sejam palavras que te dêem a mão e te lembrem que não estás sozinho.
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