"Ahhh, Diana... Se o tempo chove em toda a gente e até quem ama
Se vê metido nesta puta maldição;
É que gostarmos um do outro só não chega,
Que temos ambos mau feitio ninguém nega,
Mas já se passou mais um ano e nós ainda em contramão."
sinto-me um espantalho dominado pela vida. tenho vivido o mal e as desculpas que apregoo. tenho sido tu na minha vida. o tempo continua a falar de ti. fujo dos mortos mas eles continuam atrás de mim. são como cães que me atacam os ossos e o que sinto. esta sexta não acabará, mas o sábado poderá ser o fim da minha raça. não sei que diga, surpreendo-me cada vez mais com o que chamamos de destino. afinal passaste mesmo por cá e continuo sem saber. a nossa estranha forma de amar era única e foi-se como lágrimas de chuva em verão. não sei o que sinto, parece tudo tão anormal ao que tive de me habituar. só a chuva sabe o que espero, ela dá-me tempo para chorar, porque esconde o que os meus olhos gritam ao mundo. de um lado quero dar-te um abraço de perdão sentido, apenas e só, do outro, sonho ainda com flores e mar numa estrada que um dia pensámos para fugir. não sei. não creio que tenhamos ainda sentimento comum, não creio num futuro de amigos, tão pouco de amantes. talvez simples conhecidos, complexos. não sei, as palavras ditarão o teu futuro e o meu, separados em alma, mas juntos ao olhar. destino. que seja o que ele quiser. acho que apesar de tudo eles destruíram mesmo tudo o que eramos. tenho medo de ainda gostar de ti. tenho medo da tua indiferença. tenho medo. só medo do que vier. um beijo. ai vida.
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