lembro-me de cada passo naquela cidade, cada recanto mais obscuro era ainda um palco de arte e sentimento. vivia-se para alem da noite, corria-se no subsolo à velocidade do bater do coração, reconhecia a minha face em cada fachada monumental, era a sensação de um ser completo. e saber com certeza que pertencia aquele lugar. e então deixar-te para trás, ainda me lembra hoje com saudade a despedida. facto é que não me sinto bem onde estou, é um vazio inquieto, talvez a vontade de um dia chegar novamente a ti, e abraçar o teu viver, que afinal pertence a mim por não te ter.
2008
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